Um caso de quase amor.
Ela não entendia. Se era amor o que ele dizia sentir, então por que tudo acabou? Por que de uma hora para a outra, tudo aquilo que eles construíram durante dois anos se desfez como papel molhado, deixando apenas dúvida e angústia? Não podia ser, não fazia o menor sentido. Amor não se acaba, amor dura para sempre, não é isso que todos dizem? Sempre. Essa palavra doía. O que aconteceu com o ‘eu te amo pra sempre’, ou ‘eu nunca vou te abandonar’? Onde estava aquele menino que ela confiara a vida, que a abraçava quando ela sentia medo, e dizia que a amava? Amor. Por vezes tão simples, e em outras tão complexas e confusas... Ela pensou, e decidiu que o amor podia ser dividido em apenas dois tipos: ou ama, ou não ama. Mas não é assim que acontece. A vida não é um conto de fadas onde um príncipe num cavalo branco diz que te ama e vocês vivem felizes para sempre. Infelizmente o amor não se limita a apenas amar ou não. Existem casos e casos. Você ama e ele não. Ele ama e você não. Os dois se amam, mas ainda não sabem. Ah, tantas hipóteses, tantas combinações. E o que fazer quando se achava que era amor, mas simplesmente não era, e antes que você perceba, ele já foi embora, sem deixar telefone, endereço ou dizer quando voltava – e se voltava? Pois bem, pense comigo: se era amor, não teria terminado. E o que era então? Então quer dizer que esses dois anos não significavam nada? Ela sentia como se tudo o que ela viveu com ele tivesse sido escrito à lápis, e agora alguém estava apagando toda a sua história sem pedir permissão. Não, não chegava a ser amor. Como ela podia simplificar tudo aquilo em uma palavra, se ela mal podia compreender? E os abraços, os beijos? Eram todos falsos? E as palavras confortadoras, os conselhos mudos, e as piadas secretas? Tudo tinha acabado, sumido, desaparecido, evaporado. Então era isso. As pessoas se apaixonam, acham que é amor. Num determinado momento percebem que não é, e vão embora. Por vezes, essa decisão é aceita por parte dos dois. Em outras, talvez, só um dos dois tem certeza do que está fazendo, deixando o parceiro confuso e solitário. Um caso de quase amor. Era isso que descrevia toda a situação. Um intermediário entre a paixão, e o amor. Maior que a paixão, porém mais fraco que o amor. Um quase amor. Pois se fosse amor, não teria acabado. Ou teria?
13 Comentários:
gabs, já disse que invejo seus textos? não? eu INVEJO MUITO seus textos, obg obg.
voce escreve muito bem, nao conheço ninguem que escreva assim [A][A][A] muito lindos *-*
beeeeeeijudds gabs, amo você:*
Este comentário foi removido pelo autor.
krl gabi, adorei o texto, lindo demaz! deu até vontade de ler os outros e eu vou ler hihi
parabéns, voce escreve mtmtmtmt bem, mt lindo, mt tudo *-*
bjbj e sempre qe postar me manda o link hihi
Ameiii o texto Gabi, muito lindo! Ameiii, ameiii, mesmo!
Beijo
Gabs, lembrei dele -oiq, voce me fez chorar tá? :'(
adoreeeeeei o texto *-*
vou seguir vs (:
bjsbjs :*
Adorei o texto!!!!
E quanto a pergunta... acredito que seja impossível responder.
Beijos!
Chorei muito com o seu post, eu tenho tanto medo desses quase-amores, tenho medo de que meu namorado descubra isso pela parte dele, então tudo que me importa será partido em dois.
:T
;*
igualzinha minha história. relaxa. adorei o post ;)
adooorei seu blog *-* , dá uma passadinha no meu http://carolmatos27.blogspot.com/ :D
Lindo blog! Adorei seu texto! Vá ser escritora! haha
Me linka no seu? Eu te linko no meu também, só avisar por comentário! :D
http://nai-moviesandthoughts.blogspot.com
Linkou? Onde?
Adorei o texto *-*
e meu deus, que dúvida :x acho que vou ficar te devendo essa resposta haha beijo :*
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