quarta-feira, 19 de novembro de 2008
O tempo? Passou. As coisas? Mudaram. O sentimento? Acabou. Por favor, pelo meu bem (pelo seu bem – pelo nosso bem!) não tente voltar atrás. Agora de nada adianta se arrepender. O que passou, passou; o que foi dito, foi dito; e o que aconteceu ninguém pode mudar. Por favor, não diga que precisa de mim. Por favor, - por favor – não diga que ainda me ama. Você sabe o quanto dói ter que fazer isso. Você sabe o quanto é duro ter que te deixar. Mas você teve sua chance, e falhou. Você podia ter feito essa história diferente, mas não. Você me ligou dizendo que me queria de volta, apenas essa noite. Mas não é assim que as coisas funcionam. Você me magoou. Muito. Eu nunca te disse, e provavelmente você nunca venha a descobrir isso, mas quando você chamou meu nome aquele dia, uma lágrima rolou dos meus olhos. Quando você implorou para que eu ficasse, já não era só uma, mas sim muitas e muitas lágrimas. Mas agora tudo mudou. Nada como o tempo para curar corações partidos, não é mesmo? Nada é como antes. Eu não sinto mais a mesma coisa. Eu não queria te fazer sofrer, mas por favor, me deixe ir embora. Por favor, me deixe em paz. Não há uma saída mais fácil. Aceite os fatos. Aquela foto nossa? Eu rasguei você dela. O motivo? Pra mim já chega de memórias que só me fazem chorar. Já chega de sofrer.Acabou, e fim. Eu fiz isso pelo seu bem, acredite.
Texto inspirado em que, em que, em que? *-* Quem adivinhar ganha um doce *-* -n McFLY, sim! A música é Easy way out, e é muito foda. O título desse texto é uma das frases mais viciantes da música: só perde para 'she doesn't love him like she used to do'. HAHA beijos s2
domingo, 16 de novembro de 2008
Adolescendo.
De repente você não é mais criança. De repente você não fica mais triste quando ganha roupa de aniversário. De repente suas bonecas não são assim tão legais. E você se pergunta: ‘Meu Deus, o que aconteceu comigo?’ De uma hora pra outra você não compra mais aquelas revistinhas bonitinhas de colorir, e sim revistas que te ensinam a valorizar o seu corpo, tipos de corte de cabelo perfeito para você, e até truques para conquistar o garoto de quem você está a fim. De uma hora pra outra, os meninos não são assim tão chatos. De uma hora pra outra você quer beijar na boca, simples assim. O que aconteceu com você? Você, que era uma menina tão aplicada aos estudos, uma ‘menina tão meiguinha’ como diria sua avó, que só queria saber de TV Cultura e giz de cera, de repente é uma garota que só quer saber de aproveitar a vida. O que aconteceu com você? O que aconteceu com Os bananas de Pijamas, que há um tempo atrás era um dos maiores motivos de te deixar em frente à TV por hoooooras? Você? Ah, você cresceu. Não é uma adulta, com responsabilidades, contas pra pagar, trabalho, carteira de motorista. Mas também não é mais a menininha que grita ‘ô mãaaaae, vem me limpar’. Os Bananas de Pijamas? Não sei, acho que sempre foi idiota. Mas enfim. Agora você não é mais uma menininha, porém não é também uma adulta. Sim, você é uma adolescente. Com dúvidas, medos, vontades, desejos, curiosidades, e sim, algumas responsabilidades. O que fazer, quando no auge dos nossos hormônios, o que mais queremos é aprontar, zoar, aproveitar a vida, mas sem que acabemos nos metendo em encrencas? Simples. É só saber equilibrar. Equilibrar desejos e deveres. Curiosidades e cautela. O certo e o errado.
Texto para o Blorkutando.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Carta sem destino certo.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Se eu abrir os olhos você jura não partir?
Era estranha aquela sensação. A sensação de que ela mais pertencia a ele, do que qualquer outra coisa. A sensação de que ela o conhecia melhor do que a si mesma. A sensação de felicidade verdadeira ao pensar nele. E ela não sabia explicar porque, mas isso a deixava inquieta. Tudo dando certo demais a irritava. Nada na sua vida tinha sido tão perfeito até aquele momento, então ela esperava que a qualquer segundo ele a deixasse, dissesse verdades cruas em sua cara, e depois fosse embora. Mas ela também tinha a sensação de que não seria assim. Ele não era assim, não era como todos os outros. Ele era diferente, especial, e era isso que o tornava totalmente perfeito pra ela. Ela tinha medo do dia que ela teria que dizer adeus pra ele. Ela tinha medo de não querer dizer adeus, tinha medo que fosse ele quem dissesse. Ela tinha medo de muitas coisas, mas eram apenas medos. Pois quando ela estava com ele, sentia algo que nunca sentira antes. Algo que a fazia a pessoa mais feliz do mundo. Sentia que o mundo podia acabar naquele momento que ela nem sequer perceberia. Às vezes ela pensava estar sonhando; um sonho muito, realmente muito bom. E ela tinha medo de que na hora que ela acordasse, sua vida se tornasse um verdadeiro pesadelo.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Melhor assim.
É. Eu acho que consegui.
Acho que finalmente as coisas mudaram. Acho que finalmente não sinto mais o que sentia antes. Acho que agora, os sentimentos foram substituídos. Não sinto mais sua falta como sentia antes. Não preciso mais de uma dose diária de você, por menor que ela fosse, e por mais que ela me fizesse sofrer. Não, não esqueci de ti. E na verdade, não quero. Mas tenho certeza que não é mais a mesma coisa. Eu sei que o que você me disse ontem vai ficar grudado na minha mente pra sempre. Você não me faz mais sofrer. Não, não preciso mais de você. Não, eu não faria nada diferente. E parece estranho, mas eu não estou arrependida de nada. Todas as lágrimas que eu derrubei por você (quentes, diárias, escondidas, sofridas) me fizeram entender que a vida é assim. E não é por isso que devemos desistir.
Tenho certeza que todo aquele sentimento foi embora. Você saiu da minha vida da mesma maneira que entrou: rápida, confusa e silenciosamente. E tenha certeza, não restou mágoas.
Não há mais razão para sofrer por você. Não há mais razão para lágrimas sem sentido. Não há mais razão para manhãs tristes.
A vida vai continuar. E eu sei: não vai doer. A vida vai continuar, e eu tenho certeza: eu serei feliz. Eu percebi, assim é melhor. Bem melhor. Sofrer pelo que realmente vale à pena. É. Eu consegui.
(Inspirado em uma música do McFLY. Não é uma novidade, né rs.)
oi?
Confesso que a página em branco do word me dá medo. E confesso também que não sei o motivo de estar escrevendo aqui hoje. Normalmente, eu tenho uma idéia para um texto, lembro de alguma música que combina com o tema, ouço essa música e só depois escrevo. Mas acontece que hoje foi diferente. Eu não segui esse padrão. Acontece que hoje eu estou escrevendo aqui sem um motivo específico, sem um tema pronto, sem nada construtivo pra falar. Eu só estou escrevendo aqui, agora, como terapia. Só estou escrevendo, porque de certa forma, as lágrimas não couberam mais nos meus olhos, deslizaram pelo meu rosto e escorregaram pelos meus lábios. Só estou escrevendo aqui porque isso me acalma. Escrever pra mim é uma terapia. Eu não entendo porque que aquela música me faz tão mal. E entendo menos ainda porque eu não consigo parar de escutar ela [...]